Reino do Norte

O Reino do Norte é circundado pelo Oceano de Lumina, com suas águas verdes ao oeste; ao norte, pelo Mar da Solidão; ao sul pelo Rio Caminho dos Céus; e ao leste, pelo Oceano de Obscura.

Possui uma topografia diversificada, variando de vastas planícies a cadeias de montanhas escarpadas. As planícies férteis são ideais para o cultivo de grãos, vegetais e frutas, enquanto, ao lado da Cidade Real, a parte montanhosa abriga minas de cobre e ferro.

Além disso, as florestas oferecem madeira de alta qualidade para construção e artesanato. Nos campos férteis são cultivados: trigo, cevada, milho; além  de uma variedade de vegetais e frutas, garantindo alimentos abundantes às cidades e vilarejos. Além disso, vastas pastagens sustentam rebanhos de gado, ovelhas, cabras e outros animais, fornecendo carne, lã e laticínios.

Em seu extremo norte, está a Floresta Negra, antiga e misteriosa. Suas planícies ondulantes são pontilhadas por fazendas e aldeias pitorescas, que se estendem até o horizonte. As montanhas, cobertas de neve no inverno, oferecem vistas espetaculares e desafios para os aventureiros que se atrevem a explorar seus picos.

Em sua hidrografia, consiste:

• Mar da Solidão: estreito de águas esverdeadas e azuladas, onde os dois grandes oceanos: Lumina e Obscura, que banham os continentes se encontram, margeando o norte do Reino do Norte e o sul do continente de Tenebris.
• Mar de Sal: um vasto deserto de brancura ofuscante que reflete o sol como se fosse um espelho celeste partido, passando em cima do Rio Caminho dos Céus, ligando os dois Reino, com sua encosta para o Oceano de Obscura. A crosta de sal é tão espessa e cristalina que estala sob os pés ou sob as rodas de qualquer veículo que a atravesse. Mas o que o torna único e temido por viajantes e exploradores, é o véu carmesim que se esconde logo abaixo de sua superfície. Qualquer perturbação, seja o impacto de uma pegada, o deslocamento de uma roda ou um rastro deixado em sua superfície, revela a verdade oculta: uma camada de minerais avermelhados que se esconde sob a crosta branca, liberando um brilho escarlate e efêmero antes que o vento e o tempo o cubram novamente. Lendas dizem que o Mar de Sal já foi um oceano de águas ricas e densas, mas que, em um evento catastrófico, evaporou-se completamente, deixando para trás esse túmulo salino. Outros afirmam que o vermelho vem do próprio sangue do primeiro homem morto em sua forma leonina: Lynx Caelum; misturado com as lágrimas de Obscura, soterrado sob o peso do deserto em uma batalha esquecida, transformado em um cemitério silencioso de algo muito mais antigo do que qualquer um pode lembrar.
• Oceano de Lumina: águas esverdeadas que banham seu oeste, do Mar da Solidão ao norte, ao Mar Etéreo ao sul; suas águas abraçam também: a Ilha de Thalassya, ao noroeste; e Animalia ao oeste cententrional.
• Oceano de Obscura: águas azuladas que banham seu leste, até o Mar da Solidão ao norte, e o Estreito de Pedra, alcançando o Mar Etéreo ao sul; suas águas abraçam também, parte de Tenebris, todo o norte de Terracálida e a Ilha de Fogo.
• Rio Caminho dos Céus: divide o Reino do Norte e Sul, oferecendo uma rota de comércio vital para as cidades e assentamentos margeados por sua costa, até iniciar ao leste um grande túnel abaixo do Mar de Sal, que escoa no Oceano de Obscura.
• Rio da Serenidade: afluente com sua nascente no rio Caminho dos Céus, percorrendo todo o meridiano do Reino do Norte, finalizando no Lago da Serenidade.

Em sua geografia política, consistem:

Cidade Real: cidade-capital do Reino, situada na região montanhosa a oeste no Reino do Norte. Cercada por altas muralhas que se estendem pelos penhascos íngremes, e que comportam duas carruagens médias no seu caminho. Sua única entrada sob a vigilante torre Amanhecer, com uma pequena entrada para fugas, guardada em segredo sob túneis que dão para florestas mais distantes. Suas ruas estreitas, sinuosas e movimentadas, seguem o contorno natural de seu terreno. Os mercados agitados e os telhados de terracota da cidade se estendem até a grande muralha, com a Torre Amanhecer. No horizonte Oeste, colinas e montanhas que cercam a Cidade Real, além de paisagens com árvores frondosas, canteiros de flores coloridas. Algumas áreas são construídas em terraços, enquanto outras são esculpidas nas próprias rochas. Sua paisagem ao redor é coberta por vales verdejantes, algumas cachoeiras cristalinas que fluem pelas encostas das montanhas. Bosques e cavernas profundas pontuam a paisagem.

• Castelo Negro: residência oficial da monarquia, situado no ponto mais alto da Cidade Real, acima de uma grande caverna, oferecendo uma vista deslumbrante da cidade e da costa oeste com seu porto marítimo. Suas muralhas maciças de pedra negra se elevam acima dos penhascos íngremes que o cercam, conferindo-lhe uma posição estratégica e defensiva dominante.
• Torre Amanhecer: guardiã da única entrada por terra da Cidade Real, esta magnífica construção de pedra cinzenta, ergue-se majestosa contra o céu, perfurando as nuvens do lado leste da muralha. Sua estrutura maciça inspira respeito e temor, dominando a paisagem. Abaixo de sua monumental construção, há um grande túnel para entrada da cidade e, em suas extremidades, fortes portões de madeira maciça e ferro, com o brasão da rainha desenhado do lado externo. Em seu interior, rege uma academia onde os soldados são treinados no uso de armas e táticas militares. A torre é o centro e símbolo do poderio militar do Reino do Norte, atuando como fortaleza e escola militar.
• Torre Pôr-do-Sol: estrutura imponente de pedra cinzenta, erguendo-se das profundezas do oceano de Lumina, sustentando o porto da Cidade Real. Erguida como ponto de convergência entre o oceano e a Cidade Real, possui em seu topo uma luz eterna que brilha como um farol, cortando a escuridão da noite e orientando os navios de volta ao porto seguro. Sua luz é tão forte que alcança os perímetros da cidade de Valéria, capital da Ilha de Thalassya. Em sua base, dois elevadores esculpidos em pedra maciça se estendem até as profundezas do oceano, capazes de acomodar grandes carruagens, carregando-as até próximo ao seu topo onde se sustenta uma enorme e maciça ponte construída da mesma pedra, interligando com a parte de trás da Cidade Real e o Castelo Negro. Serve também como a biblioteca do Reino, guardando documentos importantes desde o início do continente.

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Fortaleza da Tempestade: extensão da escola militar da Torre Amanhecer, e proteção da região meridional; construída às margens do Rio da Serenidade. Suas muralhas de pedra com torres de vigia que perfuram o céu, são reforçadas com ferro e revestidas com mecanismos de defesa, incluindo fendas para flechas, caldeirões de óleo fervente e armadilhas ocultas. Possui um fosso profundo e largo circundando seu redor, com duas pontes levadiças resistentes permitindo o acesso controlado ao pátio interno, onde estão localizadas a torre de menagem principal e várias instalações de treinamento, proporcionando amplo espaço para exercícios de combate, prática de arco e flecha, esgrima e manobras de cavalaria.

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Oprantis: cidade mais ao meridiano, próxima ao Lago da Serenidade. Os campos ao redor da cidade são férteis, proporcionando uma abundância de colheitas que sustentam tanto os habitantes locais quanto o comércio da cidade. No centro da cidade se encontra a Arena Phelínea, atraindo entretenimento de todos os tipos, além de mercadores e viajantes.

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Radiantia: cidade ao noroeste, próxima a Floresta Negra; responsável pelo controle de algumas das minas de cobre e ferro, próximas a região.

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Novária: cidade ao leste, margeando o Rio da Serenidade, ficando entre o rio e a Cidade Real. Cercada por uma vasta planície verdejante, e uma colinas suave. Riachos serpenteiam através da paisagem, alimentando os campos ondulantes de trigo dourado, pontilhados por pomares de maçãs, peras e pêssegos. Vinhedos sobem pelas encostas da colina, suas videiras carregadas de cachos de uvas maduras, com pequenos bosques verdejantes e prados floridos.

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Nortetam: cidade portuária ao leste, margeando o Oceano de Obscura. Aninhada entre falésias e o vasto oceano de Obscura. Seus penhascos íngremes, cobertos de vegetação exuberante, deslizam suavemente em direção ao mar. A topografia irregular da cidade cria uma paisagem pitoresca e protegida, com enseadas secretas e praias de areia dourada escondidas entre os recortes das rochas.

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Torre Dois Sóis: duas torres gêmeas e guardiãs da única travessia por chão entre o Reino do Norte e Sul, erguendo-se perpendicularmente das margens opostas do rio Caminhos do Céu, com a Ponte Celestial. Nos seus extremos voltadas para cada face do Reino, tem como suas linhas desenhadas a próprias deusas Lumina e Obscura, dos seus pés à cabeça, com detalhes magníficos. Lumina olhando e protegendo o Reino do Norte e Obscura o Reino do Sul. Suas muralhas maciças, são construídas com pedras cinzentas extraídas das montanhas próximas, assim como da torre Amanhecer. Cada pedra meticulosamente trabalhada e encaixada, formando uma barreira impenetrável. No ápice das cabeças das enormes estátuas, erguem-se torres de observação ainda mais altas, coroadas por ameias afiadas e caneladas, com sentinelas vigilantes constantemente. Ao longo de suas construções, caminhos largos e pavimentados permitem a circulação rápida e o acesso dos defensores às áreas mais vulneráveis. Caminhos protegidos por parapeitos altos, com arqueiros. No centro das torres, um pátio espaçoso abriga um poço profundo, garantindo o acesso contínuo à água potável provindo do Caminhos dos Céus.

O Reino do Sul é circundado pelo Oceano de Lumina, com suas águas verdes ao oeste; ao norte, pelo Rio Caminho dos Céus; ao sul pelo Mar Etéreo; e ao leste, pelo Oceano de Obscura.

Região composta por montanhas e uma vegetação rasteira que se confunde com regiões florestais, mais para o lado oeste até o meridional. A região começa a se confundir do centro para o sul mais gélido, próxima à Linha Etérea: uma linha imaginária separando o local em duas áreas; face norte as diferentes estações do ciclo ocorrem normalmente; na face sul, apenas a estação mais fria, no caso o inverno existe, nunca cedendo.

No extremo sul, se encontra a maravilha natural de tirar o fôlego: o Estreito Branco, majestoso corredor de grandeza congelada, criado pela passagem do tempo e pela antiga dança das geleiras, assim como sua Bacia de Gelo.

Em sua hidrografia, consiste:

• Bacia de Gelo: um reino de imobilidade eterna, onde o frio petrificou o solo e o tempo parece ter se rendido ao domínio do gelo. Um deserto branco sem fim, sua paisagem é um campo vasto e sólido, uma imensidão cristalina onde nenhuma vida brota e apenas o vento canta sua melodia cortante. Sob essa superfície endurecida pelo frio extremo, rios ocultos serpenteiam silenciosamente, tecendo um labirinto subterrâneo de correntes que fluem para o Mar Etéreo ou encontram passagem até a Baía de Myde, através de um fino e secreto rio que desafia a imobilidade da superfície. No coração dessa vastidão glacial, ergue-se uma estrutura colossal e enigmática: a grande muralha da bacia. Majestosa e impenetrável, ela se estende de um canto ao outro do horizonte, uma serpente de pedra e gelo que separa mundos. Seus blocos maciços, esculpidos na rocha e reforçados pelo frio, resistiram ao tempo e às tempestades, criando uma barreira tão antiga quanto o próprio gelo que a cerca. Ainda sim, existem partes que já foram destruídas pelo tempo, ou por intervenção humana.
• Bacia de Myde: se estende como um espelho cristalino, moldada ao longo do tempo pelas correntes frias e incessantes que descem da distante Baía de Gelo. Suas águas, de um azul profundo e translúcido, carregam o frescor do derretimento das geleiras e das nascentes subterrâneas ocultas sob as rochas da região. É um local onde o frio e o temperado se encontram, criando um fenômeno único: névoas matinais pairam sobre a superfície, enquanto finos fios de correnteza deslizam como veias líquidas, traçando padrões efêmeros sob o sol nascente. As margens da baía são esculpidas por falésias lisas e desgastadas pelo tempo, com cavernas ocultas onde a água salgada se mistura com fontes minerais, criando pequenos lagos internos de um brilho prateado. Vegetação adaptada ao clima gélido cresce retorcida sobre as pedras, como se resistisse à força do vento que sopra do norte, trazendo o cheiro distante do gelo que derrete na baía-mãe.
• Estreito de Pedra: passagem natural esculpida, um elo frágil e mutável entre os dois continentes Reino e Terracálida, separando as águas místicas do Mar Etéreo do sombrio e insondável Oceano de Obscura. Com sua largura instável, este estreito desafia a percepção do tempo e da travessia, pois há momentos em que sua trilha rochosa emerge das águas, permitindo que viajantes a cruzem a pé, e outros em que a maré se levanta voraz, engolindo por completo o caminho e tornando a travessia impossível. O solo do Estreito de Pedra é irregular e traiçoeiro, composto por pedras lisas e desgastadas pela erosão constante das marés que a varrem. Em certos pontos, estalagmites de sal e minerais emergem como lanças afiadas, testemunhas do duelo incessante entre a terra e o mar. A neblina vinda do Mar Etéreo cobre a passagem nas primeiras horas da manhã, tornando-a ainda mais ilusória. No inverno, se transforma em um desfiladeiro de gelo. As ondas quebram contra suas margens e congelam no instante do impacto, criando uma crosta brilhante que pode se estender durante a estação mais fria, dependendo de sua fúria. Quando totalmente solidificada, torna-se um corredor branco e escorregadio, uma ponte traiçoeira que liga os continentes até que os primeiros ventos quentes do degelo a façam ruir, libertando as águas mais uma vez.
• Mar de Sal: um vasto deserto de brancura ofuscante que reflete o sol como se fosse um espelho celeste partido, passando em cima do Rio Caminho dos Céus, ligando os dois Reino, com sua encosta para o Oceano de Obscura. A crosta de sal é tão espessa e cristalina que estala sob os pés ou sob as rodas de qualquer veículo que a atravesse. Mas o que o torna único e temido por viajantes e exploradores, é o véu carmesim que se esconde logo abaixo de sua superfície. Qualquer perturbação, seja o impacto de uma pegada, o deslocamento de uma roda ou um rastro deixado em sua superfície, revela a verdade oculta: uma camada de minerais avermelhados que se esconde sob a crosta branca, liberando um brilho escarlate e efêmero antes que o vento e o tempo o cubram novamente. Lendas dizem que o Mar de Sal já foi um oceano de águas ricas e densas, mas que, em um evento catastrófico, evaporou-se completamente, deixando para trás esse túmulo salino. Outros afirmam que o vermelho vem do próprio sangue do primeiro homem morto em sua forma leonina: Lynx Caelum; misturado com as lágrimas de Obscura, soterrado sob o peso do deserto em uma batalha esquecida, transformado em um cemitério silencioso de algo muito mais antigo do que qualquer um pode lembrar.
• Oceano de Lumina: águas esverdeadas que banham seu oeste, do Mar da Solidão ao norte, ao Mar Etéreo ao sul; suas águas abraçam também: a Ilha de Thalassya, ao noroeste; e Animalia ao oeste cententrional.
• Oceano de Obscura: águas azuladas que banham seu leste, até o Mar da Solidão ao norte, e o Estreito de Pedra, alcançando o Mar Etéreo ao sul; suas águas abraçam também, parte de Tenebris, todo o norte de Terracálida e a Ilha de Fogo.
• Rio Caminho dos Céus: divide o Reino do Norte e Sul, oferecendo uma rota de comércio vital para as cidades e assentamentos margeados por sua costa, até iniciar ao leste um grande túnel abaixo do Mar de Sal, que escoa no Oceano de Obscura.

Em sua geografia política, consistem:

Belande: cidade ao noroeste, embrenhada em um vale pitoresco cercado por florestas exuberantes e colinas suaves. Um oásis de vida onde cada rua, praça e edifício parece ter sido moldado pela própria natureza. Reconhecida como o berço das flores mais exóticas e ornamentais, a cidade pulsa com a diversidade de espécies raras cultivadas por gerações de botânicos, jardineiros e artistas florais. Grandes estufas de vidro e praças suspensas abrigam espécies que só existem ali, protegidas como verdadeiros tesouros naturais. O coração da cidade é seu grande mercado botânico, onde colecionadores e comerciantes trocam sementes e mudas de plantas que só florescem sob cuidados especiais. Algumas brilham sob a luz da lua, outras exalam fragrâncias que mudam ao longo do dia, e há até aquelas cujas pétalas reagem ao toque humano. A cidade não é apenas um local de cultivo, mas um santuário onde a arte e a natureza se entrelaçam, provando que a beleza pode ser cultivada, preservada e compartilhada em cada pétala que se abre para o mundo.

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Canto do Leste: pequena cidade-fortaleza ao leste, após o Mar de Sal. Construída acima do meteoro místico conhecido como Pedra Caída e, da antiga morada da deusa Obscura. Ela está localizada perto das margens do Oceano de Obscura. Residência das Filhas de Umbra, guilda que defende a geração e herdeiros de Obscura.

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Drusilla: cidade ao sudoeste, situada em uma região montanhosa, cercada por picos majestosos cobertos de neve, criando uma barreira natural contra os elementos e isolando-a do mundo exterior. As estradas sinuosas e íngremes serpenteiam pelas encostas rochosas, proporcionando acesso desafiador à cidade. Rica em minerais preciosos, como o cristal de gelo. Além disso, a área abriga uma variedade de fauna adaptada ao frio, incluindo ursos polares, lobos de neve e renas.

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Frostpeak: cidade ao norte, próxima a Torre Dois Sóis.

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Kydonia: cidade-fortaleza ao leste, construída pelos selvagens, para as Filhas de Umbra, antes de perderem o Canto do Leste. Situada em um vasto planalto elevado, com suas muralhas altas e torres com luminosidade forte como faróis em seus quatro pontos, guardada por suas arqueiras sentinelas e incansáveis. Possui ruas estreitas em diferentes níveis, seguindo o terreno irregular em paralelepípedos, serpenteando os prédios feitos de pedra. No centro da cidade ergue-se o grande Palácio da guilda: Filhas de Umbra, um edifício imponente feito de pedra branca, símbolo do poder e unidade da comunidade de guerreiras amazonas.

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Levaris: cidade ao nordeste, próxima a Kydonia.

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Porto do Céu: cidade portuária ao noroeste, tendo sua divisa com Belande. Situada em uma região envolta em névoa perpetua e costa rochosa, fundada por Dalibor Hlér nascido do continente de Tenebris. A cidade é um emaranhado de casas de madeira esculpidas no assentamento litorâneo, docas movimentadas com pequenas ruas e canais entre as construções, até tocarem a encosta rochosa, onde há mais casas empoleiradas com pontes elevadas, interligadas por estreitas passagens e escadas de pedra. No alto do penhasco íngreme que se ergue sobre as águas do oceano de Lumina, com o Rio Caminhos dos Céus, se encontram a entrada da cidade e o grande Salão de Jarl, o lugar que administra não somente a cidade mas também sua economia, em pesca e fabricação de barcos e navios.

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Sakhar: localizada no Estreito de Pedra, a cidade se estende entre dois continentes: uma parte no Reino do Sul e a outra em Terracálida. Dividida em duas regiões, a cidade é a principal linha de defesa entre esses territórios. Com imponentes muralhas de arenito vermelho e o Portão dos Leões como entrada, a cidade mantém sua grandiosidade e importância. O Templo de Sor e Nor, no centro da cidade, reverencia o Rei Sem Nome, além do próprio, enquanto os mercados florescem com trocas entre os dois continentes. As Sa-Bastet, uma força militar de elite, garante a segurança da cidade e das fronteiras, sendo um bastião essencial que separa e protege os dois mundos.

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Sentinela de Gelo: aninhada no sul, envolvendo as montanhas geladas como uma serpente colossal esculpida na própria rocha. Uma fortaleza imponente e impenetrável, erguida para desafiar o tempo e o frio. Seu nome ressoa como um lembrete de sua função original: uma prisão construída para conter aqueles que jamais deveriam ver a luz do dia novamente. A fortaleza se estende por toda a cadeia montanhosa, seus muros largos e escarpados fundidos ao gelo, formando uma barreira natural e artificial que se confunde com a paisagem congelada. Torres altíssimas emergem como garras de pedra, sempre vigiando, enquanto corredores intermináveis serpenteiam pelo interior da estrutura, repletos de portões de ferro negro, celas esquecidas e passagens seladas pelo próprio gelo. Com o passar do tempo, a fortaleza-prisão foi abandonada, seus propósitos esquecidos por muitos — mas sua presença continua inabalável.

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Torre da Solidão: situada ao sul-setentrional, exatamente na linha Etérea, no coração do deserto de gelo, onde a vastidão branca se estende sem fim e o horizonte se dissolve em névoas geladas. O monólito solitário que desafia a imensidão e o frio implacável, foi construída com pedra negra e cristais de gelo, com sua estrutura se erguendo como lança contra o céu pálido, um farol para aqueles que ousam atravessar o território congelado. No topo da torre, uma chama dança dentro de uma cúpula translúcida, emitindo uma luz azulada que perfura as tempestades de neve e pode ser vista a léguas de distância. Não é um fogo comum — dizem que arde sem calor, uma chama alimentada por magia, guiando viajantes e marcando o único ponto fixo nesse deserto em constante mutação. Última passagem segura para os soldados com destino a Sentinela de Gelo, ou para os viajantes e mercadores com destino a Sakhar.

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Torre Dois Sóis: duas torres gêmeas e guardiãs da única travessia por chão entre o Reino do Norte e Sul, erguendo-se perpendicularmente das margens opostas do rio Caminhos do Céu, com a Ponte Celestial. Nos seus extremos voltadas para cada face do Reino, tem como suas linhas desenhadas a próprias deusas Lumina e Obscura, dos seus pés à cabeça, com detalhes magníficos. Lumina olhando e protegendo o Reino do Norte e Obscura o Reino do Sul. Suas muralhas maciças, são construídas com pedras cinzentas extraídas das montanhas próximas, assim como da torre Amanhecer. Cada pedra meticulosamente trabalhada e encaixada, formando uma barreira impenetrável. No ápice das cabeças das enormes estátuas, erguem-se torres de observação ainda mais altas, coroadas por ameias afiadas e caneladas, com sentinelas vigilantes constantemente. Ao longo de suas construções, caminhos largos e pavimentados permitem a circulação rápida e o acesso dos defensores às áreas mais vulneráveis. Caminhos protegidos por parapeitos altos, com arqueiros. No centro das torres, um pátio espaçoso abriga um poço profundo, garantindo o acesso contínuo à água potável provindo do Caminhos dos Céus.